quinta-feira, 30 de junho de 2016

Resenha: O Iluminado - Stephen King

“Todo hotel tem seus fantasmas? O Overlook tinha uma assembleia inteira deles. ”

   O pai, Jack, um homem alcoólatra e violento, está tentando se manter longe do álcool e ser uma pessoa melhor para seu filho e esposa. A mãe, Wendy, uma mulher forte que suporta grandes absurdos, a violência e a bebedeira do marido para manter a integridade do lar. O filho, Danny, um garoto meigo com habilidades estranhas, como saber onde está o baú do seu pai ou o que sua mãe está pensando na sala ao lado; um iluminado. O hotel, Hotel Overlook, com uma fama sinistra que vai além dos boatos que correm na região, que durante o inverno fica bloqueado, tornando quase impossível entrar ou sair dele. Coisas estranhas acontecem por lá... e é onde os Torrance, forçados pela necessidade de dinheiro, aceitaram passar o inverno; onde Jack irá trabalhar como zelador. O hotel quer a força e o poder de Danny para si e não poupará esforços nem meios para isso. O pai pode ser uma arma. A mãe pode ser eliminada. O destino dessa família depende se a ajuda chegará ou não a tempo.

“Retirem as máscaras! Retirem as máscaras! ”

   Depois de ler It: A Coisa pensei que iria ter mais medo ao ler O Iluminado, mas, exceto por um capítulo que me deixou quase sem conseguir dormir, não tive medo. O mesmo aconteceu com It. Houveram aqueles momentos de tensão, onde o suspense dos acontecimentos era tão intenso que me deixavam com o coração na mão, por curiosidade, não por medo. Não me entendam mal, King é o mestre do terror, certo? Então quero sentir medo, quero me borrar todo, e não ficar ansioso o tempo todo, isso eu já faço todo dia.
   A ideia de O Iluminado é simplesmente magnífica. Um hotel que acorda durante a noite e faz uma festa com as pessoas que já morreram; que meche com a cabeça dos vivos... dá para comparar muito com a história da 5ª temporada de American Horror Story (Hotel). Durante a história fiquei pensando muitas vezes “assombração ou algum transtorno psicológico? ”, e, para falar a verdade, ainda não consegui discernir isso com certeza.
   O livro é bastante descritivo, o que sempre me deixa com preguiça de ler, mas, de um modo geral, é um bom livro, muito bom na verdade. Acho que só me decepcionei por que criei muita expectativa, não aprendo.

“– Temo que seja preciso matá-la – disse Grady friamente.
– Farei o que for preciso. ”

   Queria agradecer, novamente, ao meu amigo Matheus Paiva pelo livro. Muito, muito obrigado mesmo ^^.

Já leu? Vai ler? Diz aí.


Nota: 4 - Realmente bom.