“Cada nome representa uma das modernas tribos de cor, reencarnadas agora para o fim dos tempos na terra como a conhecemos. ”
Max era diferente desde seu nascimento, não falava até os seis anos de idade, mas seus pensamentos trabalhavam de forma excepcional. Com 15 anos, Max morre. Nessa experiência lhe é revelado doze nomes que estariam diretamente ligados ao seu destino, mas qual o seu destino e qual a ligação desses nomes, era um mistério. Max voltou à vida. Desde sua experiência, nunca deixou de pensar em qual poderia ser o significado dos doze nomes, mesmo que não estivesse em primeiro plano, era um pensamento que não lhe abandonava. No decorrer de sua vida, onde nunca estava contente com o que estava fazendo, Max fez várias viagens, nestas ele começou a encontrar as pessoas das quais o nome lhe foi revelado e, a partir disso, entender que seu destino era juntar as doze pessoas para a profecia sagrada do dia 21/12/2012.
O livro tem uma escrita enrolada demais que acabou apresentando episódios desnecessários ou que não tiveram uma complementação devida. Como é o caso dos trabalhos acadêmicos de Max que, durante o episódio, pareceu ser essencial para a história, mas que se mostrou inútil, exceto talvez pelas reações das pessoas a este. Isso também pode se dever ao fato de que a história começa no ano de 1949 e termina em 2012, o que acaba por impossibilitar um desenvolvimento mais aprimorado, fazendo com que o autor tivesse que escolher o que aprofundar e o que deixar raso.
Se trata de um romance baseado em antropologia cultural onde nota-se um certo pelo espiritual sem distinção de religião. O trecho retirado da página 208 reflete bem essa observação: “Sim, sou eu – disse uma voz profunda e calma que ecoou ao redor deles. – As lendas se referem a mim como o Décimo Terceiro Apóstolo, mas vocês me verão como seu Deus – como Jesus, Maomé, Krishna e Padmasambhava, e até como Buda. Posso aparecer também como energia pura ou talvez até como um...
Nota: 3 - Bom
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