“Todo hotel tem
seus fantasmas? O Overlook tinha uma assembleia inteira deles. ”
O pai, Jack, um homem alcoólatra e
violento, está tentando se manter longe do álcool e ser uma pessoa melhor para
seu filho e esposa. A mãe, Wendy, uma mulher forte que suporta grandes
absurdos, a violência e a bebedeira do marido para manter a integridade do lar.
O filho, Danny, um garoto meigo com habilidades estranhas, como saber onde está
o baú do seu pai ou o que sua mãe está pensando na sala ao lado; um iluminado. O
hotel, Hotel Overlook, com uma fama sinistra que vai além dos boatos que correm
na região, que durante o inverno fica bloqueado, tornando quase impossível
entrar ou sair dele. Coisas estranhas acontecem por lá... e é onde os Torrance,
forçados pela necessidade de dinheiro, aceitaram passar o inverno; onde Jack
irá trabalhar como zelador. O hotel quer a força e o poder de Danny para si e
não poupará esforços nem meios para isso. O pai pode ser uma arma. A mãe pode
ser eliminada. O destino dessa família depende se a ajuda chegará ou não a
tempo.
“Retirem as
máscaras! Retirem as máscaras! ”
Depois de ler It:
A Coisa pensei que iria ter mais medo ao ler O Iluminado, mas, exceto por um capítulo que me deixou quase sem
conseguir dormir, não tive medo. O mesmo aconteceu com It.
Houveram aqueles momentos de tensão, onde o suspense dos acontecimentos era tão
intenso que me deixavam com o coração na mão, por curiosidade, não por medo.
Não me entendam mal, King é o mestre do terror, certo? Então quero sentir medo,
quero me borrar todo, e não ficar ansioso o tempo todo, isso eu já faço todo
dia.
A ideia de O Iluminado é simplesmente magnífica. Um hotel que acorda durante a
noite e faz uma festa com as pessoas que já morreram; que meche com a cabeça
dos vivos... dá para comparar muito com a história da 5ª temporada de American
Horror Story (Hotel). Durante a história fiquei pensando muitas vezes
“assombração ou algum transtorno psicológico? ”, e, para falar a verdade, ainda
não consegui discernir isso com certeza.
O livro é bastante descritivo, o que
sempre me deixa com preguiça de ler, mas, de um modo geral, é um bom livro, muito bom na verdade. Acho que só me
decepcionei por que criei muita expectativa, não aprendo.
“– Temo que
seja preciso matá-la – disse Grady friamente.
– Farei o que
for preciso. ”
Queria agradecer, novamente, ao meu
amigo Matheus Paiva pelo livro. Muito, muito obrigado mesmo ^^.
Já leu? Vai ler? Diz aí.
Nota: 4 - Realmente bom.
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