Percebemos facilmente o quanto é ruim sentir-se obrigado a fazer isso, no meu caso, até coisas das quais gosto, quando se tornam obrigações, se tornam abomináveis aos meus olhos.
Comecei o Coquetel Xadrez por que escrevia resenhas no meu caderno de registro de livros, essas resenhas não eram vistas por ninguém, e isso me incomodava, "qual o sentido de escrevê-las, então?". Eu tinha que transformas aquilo em algo útil, então fiz o blog pra colocar as resenhas, de forma que pudesse atrair novos leitores para os títulos resenhados.
Foi bom, por um tempo. Passe a me sentir pressionado por mim mesmo; uma obrigação autoinfligida. Não era mais "estou gostando muito deste livro, quero lê-lo" e sim "tenho que fazer a resenha desse livro, preciso lê-lo logo". Daí começou a vir a preguiça, fui acumulando pendências, o blog foi ficando parado e eu me culpando...
Então decidi parar.
Mas quero pedir que não declaremos luto pelo blog; que não parem de seguir.
Ele apenas caiu em sono profundo, mas irá retornar. Basta esperar o beijo do amor verdadeiro.
Agradeço a todos que seguiram e acompanharam o blog até hoje , espero vê-los por aqui em futuro próximo.
domingo, 4 de setembro de 2016
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Resenha: Como eu era antes de você - Jojo Moyes
“Mostrei o mundo que ele tinha criado para mim, cheio de
encantos e oportunidades.”
Louisa acabou
de perder o emprego no qual trabalhou em boa parte dos seus 26 anos de vida.
Agora, sem opções mais favoráveis de onde trabalhar e tendo que ajudar a
sustentar a casa de seus pais, ela aceita o emprego como cuidadora de Will, um
tetraplégico de C5/C6 (podendo movimentar com grande limitação apenas um braço)
que, tendo pensado sobre viver para sempre em uma cadeira de rodas e sem
autonomia para qualquer coisa, desiste da vida, dando a família apenas seis
meses de prorrogação, para que então pudesse ser feito o que ele queria. Seis
meses, é o tempo de duração para o contrato de Louisa que, sem saber, aceitou a
tarefa de fazer este homem, já decidido pela morte, ver que a vida pode ser boa
e que a cadeira de rodas não precisa ser o que vai marcar sua identidade. Diante
de todos os problemas enfrentados, da felicidade conquistada e do amor que
surge durante as tentativas, a grande questão é se ela conseguirá fazê-lo mudar
de ideia; desistir de tirar a própria vida.
“Se ele amar, sentirá que pode seguir em frente. ”
Will tem uma
personalidade difícil de engolir, devido a situação dele é até compreensível
que ele direcione aos outros a raiva que sente pela vida. Ele não poderá ter os
prazeres e aventuras que tinha antes do acidente e “carregar essa cruz” faz com
que ele não dê muita importância a como os outros vão se sentir em reação ao
que ele diz e faz. Isso me fez pegar um certo abuso dele no início, mas depois
foi melhorando, Louisa foi o algo bom da vida dele.
Louisa não
tem muita expectativa para qualquer coisa em sua vida pessoal. Não pensa em
sair da cidade, aprender coisas novas ou até mesmo sair da casa dos pais.
Namora com Patrick, um cara que dá mais amor e importância à uma pista de
corrida do que a ela (detesto o Patrick). Trabalhando com Will, ela começa a
abrir os olhos e ampliar seus horizontes. Will foi o algo bom da vida dela.
O livro nos
deixa numa luta constante e confusa sobre o direito que a pessoa tem sobre a
própria vida à ponto de acabar com ela; se o que ele quer fazer se trata de
liberdade de escolha ou um atentado ao que é moral. Afinal, ter direito a viver
também lhe dá o direito de, literalmente, não viver mais? Acredito como sendo
essa a característica mais marcante do livro.
Também passa
uma afronta bem interessante à falta de acessibilidade para cadeirantes em
estabelecimentos e à falta de sensibilidade das pessoas em relação ao portador
da tetraplegia, para com quem as pessoas muitas vezes agem de forma errada, com
um constante sentimento de pena ou até mesmo nojo pela situação do tetraplégico.
E passa,
também, uma reflexão sobre novas experiências, que elas são possíveis e
necessárias, as aventuras, as novidades, o amor, apesar das barreiras, se
houver o desejo real, pode-se aprender e viver o novo.
(Fiquei
chocado com o que aconteceu no labirinto, chorei, detesto esse tipo de
atitude e, quando é retratada, não consigo lidar com meu lado emocional.)
O livro é
lindo, bem escrito e a história é ótima. Apesar de a própria Jojo Moyes, nos
agradecimentos do livro, ter se referido ao Como
eu era antes de você como uma história de amor, devo dizer que vi bem mais
do que isso, e que “uma história de amor” deveria ser uma classificação de
segundo plano.
“Como sabe? Você não fez nada, não foi a lugar algum. Como
sabe que tipo de pessoa você é? ”
Nota: 4 –
Realmente bom.
Já leu? Vai
ler? Diz aí nos comentários.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Resenha: O Iluminado - Stephen King
“Todo hotel tem
seus fantasmas? O Overlook tinha uma assembleia inteira deles. ”
O pai, Jack, um homem alcoólatra e
violento, está tentando se manter longe do álcool e ser uma pessoa melhor para
seu filho e esposa. A mãe, Wendy, uma mulher forte que suporta grandes
absurdos, a violência e a bebedeira do marido para manter a integridade do lar.
O filho, Danny, um garoto meigo com habilidades estranhas, como saber onde está
o baú do seu pai ou o que sua mãe está pensando na sala ao lado; um iluminado. O
hotel, Hotel Overlook, com uma fama sinistra que vai além dos boatos que correm
na região, que durante o inverno fica bloqueado, tornando quase impossível
entrar ou sair dele. Coisas estranhas acontecem por lá... e é onde os Torrance,
forçados pela necessidade de dinheiro, aceitaram passar o inverno; onde Jack
irá trabalhar como zelador. O hotel quer a força e o poder de Danny para si e
não poupará esforços nem meios para isso. O pai pode ser uma arma. A mãe pode
ser eliminada. O destino dessa família depende se a ajuda chegará ou não a
tempo.
“Retirem as
máscaras! Retirem as máscaras! ”
Depois de ler It:
A Coisa pensei que iria ter mais medo ao ler O Iluminado, mas, exceto por um capítulo que me deixou quase sem
conseguir dormir, não tive medo. O mesmo aconteceu com It.
Houveram aqueles momentos de tensão, onde o suspense dos acontecimentos era tão
intenso que me deixavam com o coração na mão, por curiosidade, não por medo.
Não me entendam mal, King é o mestre do terror, certo? Então quero sentir medo,
quero me borrar todo, e não ficar ansioso o tempo todo, isso eu já faço todo
dia.
A ideia de O Iluminado é simplesmente magnífica. Um hotel que acorda durante a
noite e faz uma festa com as pessoas que já morreram; que meche com a cabeça
dos vivos... dá para comparar muito com a história da 5ª temporada de American
Horror Story (Hotel). Durante a história fiquei pensando muitas vezes
“assombração ou algum transtorno psicológico? ”, e, para falar a verdade, ainda
não consegui discernir isso com certeza.
O livro é bastante descritivo, o que
sempre me deixa com preguiça de ler, mas, de um modo geral, é um bom livro, muito bom na verdade. Acho que só me
decepcionei por que criei muita expectativa, não aprendo.
“– Temo que
seja preciso matá-la – disse Grady friamente.
– Farei o que
for preciso. ”
Queria agradecer, novamente, ao meu
amigo Matheus Paiva pelo livro. Muito, muito obrigado mesmo ^^.
Já leu? Vai ler? Diz aí.
Nota: 4 - Realmente bom.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Resenha: Não sei se te amo - Ju Lund
Ninna teve problemas em seus relacionamentos passados, problemas que a impedem de se entregar ao amor, lhe causando medo de ter seu coração partido mais uma vez. Sebastian é carinhoso e sexy, e a mais de um ano vem tentando conquistar Ninna que, apesar de sentir que pode ser diferente com Sebastian, sempre coloca seu passado doloroso na frente do que pode ser um futuro feliz. Ela tem uma decisão tomada, não se permitirá à uma paixão novamente, irá focar nos estudos quase concluídos e no futuro profissional em outro país. Ele tem outra decisão tomada, conseguir conquista-la antes que o dia de sua viagem chegue. Dando prosseguimento aos seus planos, ele à leva para acampar, e suas investidas emocionais e sexuais vão quebrando o muro que ela construiu em volta de seu coração e derrubando as defesas que foram levantadas com tanto esforço. Ninna fica confusa sobre o que irá fazer de seu futuro agora; se irá seguir a razão que à mandava fazer sua viagem e ter um futuro feliz garantido sem perigos emocionais, sendo autora de sua própria história, ou seguir seu coração e ficar com Sebastian, deixando que o amor escreva as linhas de seu futuro.
O romance New Adult “Não sei se te amo” é leve e cativante. O livro trata de uma situação comum para muitas pessoas: o coração partido e o medo de se apaixonar novamente. A familiaridade existente entre o leitor e a história possibilita uma leitura rápida e que nos coloca na posição dos personagens com uma facilidade imensa. Só não curti muito o fato de...
Nota: 3 - Bom
sábado, 21 de maio de 2016
Resenha: Doze - William Gladstone
“Cada nome representa uma das modernas tribos de cor, reencarnadas agora para o fim dos tempos na terra como a conhecemos. ”
Max era diferente desde seu nascimento, não falava até os seis anos de idade, mas seus pensamentos trabalhavam de forma excepcional. Com 15 anos, Max morre. Nessa experiência lhe é revelado doze nomes que estariam diretamente ligados ao seu destino, mas qual o seu destino e qual a ligação desses nomes, era um mistério. Max voltou à vida. Desde sua experiência, nunca deixou de pensar em qual poderia ser o significado dos doze nomes, mesmo que não estivesse em primeiro plano, era um pensamento que não lhe abandonava. No decorrer de sua vida, onde nunca estava contente com o que estava fazendo, Max fez várias viagens, nestas ele começou a encontrar as pessoas das quais o nome lhe foi revelado e, a partir disso, entender que seu destino era juntar as doze pessoas para a profecia sagrada do dia 21/12/2012.
O livro tem uma escrita enrolada demais que acabou apresentando episódios desnecessários ou que não tiveram uma complementação devida. Como é o caso dos trabalhos acadêmicos de Max que, durante o episódio, pareceu ser essencial para a história, mas que se mostrou inútil, exceto talvez pelas reações das pessoas a este. Isso também pode se dever ao fato de que a história começa no ano de 1949 e termina em 2012, o que acaba por impossibilitar um desenvolvimento mais aprimorado, fazendo com que o autor tivesse que escolher o que aprofundar e o que deixar raso.
Se trata de um romance baseado em antropologia cultural onde nota-se um certo pelo espiritual sem distinção de religião. O trecho retirado da página 208 reflete bem essa observação: “Sim, sou eu – disse uma voz profunda e calma que ecoou ao redor deles. – As lendas se referem a mim como o Décimo Terceiro Apóstolo, mas vocês me verão como seu Deus – como Jesus, Maomé, Krishna e Padmasambhava, e até como Buda. Posso aparecer também como energia pura ou talvez até como um...
Nota: 3 - Bom
sábado, 30 de abril de 2016
Resenha: It: A Coisa - Stephen King
“[...] certo de que a
qualquer momento a porta do porão se fecharia sozinha, bloqueando a luz branca
que entrava pelas janelas da cozinha, e ele ouviria A Coisa, algo pior do que
todos os comunistas e assassinos do mundo, pior do que os japoneses, pior do
que Átila, o Huno, pior do que as coisas de cem filmes de terror. ”
No ano 1958, algo
terrível e inacreditável aconteceu com Bill, Stan, Mike, Richie, Beverly, Eddie
e Ben em Darry, uma cidade onde periodicamente aconteciam coisas estranhas e
ninguém se importava muito. Agora, em 1985, quando todos, exceto por Mike,
haviam esquecido todos os acontecimentos ocorridos há 27 anos, todos são
chamados de volta para Darry, estava acontecendo de novo. Então todos começam a
lembrar: Darry; as mortes; as crianças desaparecidas; os túneis; Hanry Bowers
(o valentão da infância deles); a promessa de voltar caso começasse de novo; a
Coisa.... Agora eles têm que sair de suas novas vidas e voltar para suas vidas
antigas, lembrar de tudo o que aconteceu e derrotar a Coisa definitivamente.
A história é
contada em terceira pessoa e se passa no tempo passado (1958, tendo início com
a morte de George – irmão de Bill – até a primeira tentativa de matar a coisa)
e no tempo presente (1985, que de início mostra como está a vida deles e a
jornada às lembranças passadas até a segunda tentativa de matar a coisa).
“Depois da dor e
daquele breve medo intenso, outra nova emoção surgiu (assim como todas as
emoções genuínas eram novas para a Coisa, embora a coisa fosse uma grande
imitadora de emoções): raiva. Ela mataria essas crianças porque elas tinham,
por algum acidente incrível, ferido a Coisa. Mas ela faria com que elas
sofressem primeiro por que por um breve momento fizeram a coisa ter medo delas.
”
Como é de se
esperar de um livro com 1102 páginas, além das letras bem pequenas, se trata de
um livro bastante descritivo, mas que, por ser tão bem escrito, não é nada
cansativo. Uma história que te prende do início ao fim (fiquei um pouco
disperso só nas partes históricas a respeito de Darry e os acontecimentos) e
brinca com suas emoções; te faz rir, te faz chorar, te faz ter muita raiva, te
faz ter medo, te faz ficar horrorizado... tudo isso e mais algumas coisas. Os
sentimentos que mais se manifestaram em mim foi a raiva (principalmente quando
se tratava do relacionamento da Bev com seu pai ou seu marido Tom) e o horror,
sim, o horror foi o mais forte de todos. Durante a leitura você fica enjoado,
enojado, escandalizado..., mas não consegue parar, você sente a necessidade
daquilo, você sente sede de todo esse horror.
Exceto pelas partes que falam sobre a
história de Darry, como eu já disse, não tenho nada ressaltar como negativo em It: A Coisa. Foi o primeiro livro do
Stephen King que li e, se já o considerava pakas
antes ler, agora o considero mais ainda. Fazer o que quando o cara é Rei né?! O Iluminado já está na fila de leitura. Acho
que todos deveriam ler um livro do Stephen, It
é uma ótima opção para iniciar, um tanto extensa, sim, mas uma ótima opção.
“Por apenas um momento, ela viu os reflexos
deles no vidro. Só que eram seis, não quatro, porque Eddie estava atrás de
Richie e Stan estava atrás de Bill, com aquele meio sorriso no rosto. ”
Nota: 4,5 – Realmente bom / Favoritei
Já leu? O que achou do livro? Gostou
da resenha? Comenta aí e compartilha no face
pra ajudar xD.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Resenha: Caixa de Pássaros - Josh Malerman
Fonte: Skoob |
“Eles analisam. Examinam.
Observam. Fazem a única coisa que Melorie não pode fazer. Olham. ”
Imagine viver em um mundo em que não se pode olhar, onde
se tem que viver sob a escuridão imposta pelas vendas sobre o rosto e as
coberturas na janela. Como seria saber que o que antes era o seu mundo, agora é
o mundo das criaturas que habitam lá fora, espreitando e aguardando o momento em
que serão vistas.
Melorie acompanha o início desse novo mundo, o início dos
boatos, as notícias dos primeiros casos. Mas ela não acredita que possam
realmente existir criaturas que, ao serem vistas, roubam a sanidade de quem as
viu, os levando a machucarem quem estiver por perto e a si mesmos. Até que algo
horrível acontece com alguém bem próximo de Malorie e ela é forçada a acreditar
que é verdade; que essa será sua nova realidade. Impulsionada por um anuncio,
Melorie dirige seu carro, gravida e de olhos fechados, até uma casa que promete
abrigar e dar apoio a quem estiver precisando durante aquele momento de crise.
Nessa casa, onde conhece Tom e os outros moradores, ela aprende a sobreviver da
melhor forma possível, e, ao mesmo tempo, todos lutam para preservar os
suprimentos necessário.
O livro se passa em dois momentos: o presente, onde vemos
a tentativa de Melorie de ir até um novo lugar, onde existe a promessa de uma vida
melhor, sem riscos e autossustentável, na esperança de encontrar uma vida
melhor para ela e seus filhos; e passado, onde conhecemos toda a história desde
o surgimento das criaturas, até o momento em que ela decide sair da casa com
seus filhos.
A história segue
uma linha de acontecimentos sombria e intrigante que faz com que fiquemos ansiosos
e apavorados durante a leitura. Ela é capaz de lhe deixar com medo de sair na
rua com os olhos abertos, e digo isso com uma certeza de acontecimentos
pessoal, porque eu mesmo fiquei com medo de fazê-lo.
Só tenho um aspecto negativo a ressaltar a respeito do
livro e sua história, no entanto, se trata de um spoiler, então, agora avisado, se você não quiser saber o que
acontece, recomendo que vá para outra resenha deste bolg... se não se importa com o spoiler, pode continuar.
SPOILER
Apesar do enredo ser interessante e prender o leitor,
senti falta de saber mais a respeito das criaturas. O livro termina sem
sabermos o que elas são, o que pretendem, porque faziam o que faziam... ou
seja, termina o livro e apenas sabemos que as criaturas deixam as pessoas
loucas. Na minha opinião, isso foi pouco. Sendo assim, a não ser que exista um
segundo livro previsto, a história ficou incompleta!
“Será que sabem o que
fazem? Será que querem fazer o que fazem? ”
Nota: 4 – Realmente bom.
Concordam? Não? Me digam aí nos comentários!
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suspense
terça-feira, 1 de março de 2016
Indicação do Filme: Questões de Tempo (About Time)
Imagem de adorocinema.com |
"E se cada momento da vida viesse com uma segunda chance?"
Tim Lake levava uma vida normal com pessoas que, até onde ele sabia, eram normais. Até que um dia seu pai resolve lhe contar o grande segredo da família, algo relacionado a todos os homens da família Lake: eles podem voltar no tempo sempre que quiserem. Dentre todas as coisas possíveis a se conseguir com este poder, Tim escolhe usá-lo para conseguir uma namorada. Fracassando em sua primeira tentativa com Charlotte, a prima do namorado da irmã de Tim, ele percebeu com o coração partido que, mesmo com os poderes, não seria tão fácil atingir o objetivo de ter uma namorada. Mais tarde, Tim se muda para Londres para trabalhar e continuar sua busca pelo amor, a parte do trabalho vai dando certo, a parte do amor continua drástica... até que ele conhece Mary em um restaurante escuro onde os garçons são cegos; até que ele se apaixona.
Questões do Tempo tem uma duração de 2 horas, mas em nenhum momento me senti entediado (tenho problemas com filmes muito longos, geralmente me falta paciência), o filme me prendeu em tal ponto que nem notei que havia passado tanto tempo assistindo. O filme é trabalhado em cima de ideia que achei sensacional, a viagem no tempo em uma vida normal (quero dizer, ver isso em um filme de heróis, por exemplo, não seria tão surpreendente e significativo como é neste filme). Quando seu pai lhe contou o segredo não houve nada de "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades", mas Tim aprendeu com o tempo que certas coisas não poderiam ser mudadas. O que retirar de ensinamento deste filme maravilhoso? Viva cada um de seus dias como se o estivesse repetindo propositalmente, sem todas as tensões do dia a dia, apenas para aproveitá-lo.
Quero agradecer imensamente a Nayara - do ineditar.tumblr.com - e a minha amiga Aline Silva pela indicação que agora passo para vocês. Questões de tempo é um filme perfeito que merece, com toda a certeza, ser assistido.
Trailer legendado
Nota: 4 - Realmente bom.
Vai assistir? Já assistiu? Concorda comigo? Diz aí nos comentários xD
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
#tagverãoliterário
Eu
estava no tédio aqui em casa vendo novela da tarde no SBT (para você ver o
nível do tédio...), então resolvi pedir socorro. E foi aí que minha colega
Larissa do blog duaslivreiras.blogspot.com.br (Insta: @uma.livreira)
me salvou com a #tagverãoliterário. Simbora fazer isso...
(Clicando
no título do livro você acessa a sinopse ou, caso eu tenha feito, a resenha.)
1 - Sol: um livro que
iluminou seu dia.
O modo como Sam, que é
apenas uma criança, pensa a respeito de seu destino é encantador. Apesar de ser
um drama e ter um final que pode ser considerado triste, é um livro que, pela
mensagem que traz, é capaz de iluminar o dia.
2 - Sorvete: um meloso.
Como disse em minha
resenha sobre o livro, há partes em que é como se literalmente houvesse água
com açúcar em minha boca, de tão doce, tão meloso. Mas, quero deixar claro
aqui, que o livro não é ruim, claro que não são partes muito agradáveis, mas as
partes agradáveis compensam bastante.
3 - Água de coco: que
nem todos gostam.
Eu, sinceramente, não
entendo como pode existir pessoas que não gostam desse livro tão maravilhoso!
Mas, já que existe, coloco ele nessa categoria, deixando claro que faço parte
dos que gostam.
4 - Praia: com muitos
personagens.
Apesar de ainda não
ter concluído a leitura, It é, até agora, o livro com mais personagens que eu “li”.
Estou por volta da página 300 (no comecinho ainda kkkk) e ainda está sendo
difícil lembrar quem são alguns dos personagens que ele menciona.
5 - Mar: com um
personagem que se você pudesse afogaria.
Esse
aqui acabou ficando com uma lista enorme de livros kkkk.... Mas, consegui ir diminuído
até restarem apenas dois deles.
Em Amaldiçoado eu afogaria todos da
cidade, me dá muita raiva quando ele começa a descobrir o que todo mundo pensa
de verdade. Bando de hipócritas, ai que raiva.... Acalmei, acalmei...
Em No Centro da Terceira Fileira eu
afogaria o Rob, eu sei que é o personagem principal e que não posso fazer isso,
eu sei.... Mas é tão difícil! Rob faz tenta besteira e às vezes pensa de uma
maneira tão errada.... Eu afogaria ele por impulso, mas depois me redimiria chorando.
6 - Areia: um desagradável.
É! Antes quero contar
uma história. Eu no passado, assim como muitas pessoas até hoje, odiava livros
nacionais, tinha preconceito com eles e pronto. Este foi o primeiro livro
nacional que li, depois dele, quase risquei da minha mente qualquer
possibilidade de ler outro livro nacional.... Ainda bem que não fiz isso, li
outros, sim, livros perfeitos inclusive! Mas este não! Desagradável não basta,
tem que acrescentar: cansativo, desestimulador, entre outros possíveis.
7 - Viagem: demorou
para terminar.
Esse
aqui teve uma lista e tanto também, mas consegui diminuir ela pra apenas um
livro; o livro que mais demorei.
As Crônicas de Nárnia, passei quase
quatro meses lendo. Olha, o livro tem 752 páginas e eu só tinha 11 anos, sem
falar que era leitor recém-nascido, então não me julga, ok?
8 - Suor: te fez suar
de tanto nervosismo.
O livro tem muitas
partes que me deixou tão aflito que quase saí correndo. Respiração acelerou,
suei, meus pés ficavam batendo loucamente kkk. Não vou dar o exemplo de uma das
partes que me deixou assim, isso por dois motivos: o primeiro é que tenho uma
memória péssima e, apesar de muitas partes terem me deixado nervoso, não lembro
delas muito detalhadamente. O segundo é que tenho medo de acabar soltando algum
spoiler, aí não vai dar certo, né?
9 - Água: essencial na
sua vida.
As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky
As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky
Sim, sim e sim! Se existe
um livro que é a água essencial na minha vida, este livro é este! As Vantagens
de Ser Invisível é o meu livro preferido, eu amo ele MUITO!
10 - Verão: com partes
boas e ruins.
...
Juro que tentei, mas
não consegui encontrar um livro pra pôr nesta categoria. Acho que não entendi
muito bem o que ela pede, na verdade. Quer dizer, “com partes boas e ruins”?
Todos os livros são assim, não?
Vou confessar que não
conseguiria ter concluído esta tag
sem a ajuda do meu caderno. Quem disse que anotar tudo é maluquice? Para alguma
coisa tem que servir heuheu.
O
que achou da tag? E dos livros que
selecionei?
Responde
a tag também e deixa o link aqui nos
comentários para mim poder ver, por favorrrr...
Até a próximaaaa.
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