domingo, 20 de dezembro de 2015

Resenha: Laranja Mecânica - Anthony Burgess

Imagem do Skoob
   Laranja Mecânica... sabe quando você entra de cabeça em um livro e mergulha profundamente na realidade da história? Comigo aconteceu isso a um ponto em que me peguei preocupado que a qualquer momento alguém entrasse na minha casa, enchesse de toltchok a mim e a minha família, enfim, o kal total.
   Estou usando o vocabulário Nadsat - as gírias do livro -, o que é até irônico já que quando as vi pensei algo como: "isso está muito kali". É uma coisa que se torna ujasni, mas acostumasse!
   Quanto ao fim, fiquei uma skotina com o Alex no início do último capítulo (e devo dizer que concordei com os métodos utilizados), e, no fim mesmo, fiquei uma fera com o autor. Por favor né Anthony Burgess, que final...
   Então, é isso que seu Humilde Narrador tem pra hoje, Ó, meus irmãos...
   _Então, o que vai ser, hein?

(Resenhado em: 24/11/14)

Sinopse:
Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.
Agora em nova tradução brasileira.

Glossário:
toltchok: golpe, porrada
kal: merda
kali: esmerdeado, cheio de merda
ujasni: horrível
skotina: fera

Já leu? Vai ler? Gostou? Sim? Não? Diz aí...

Nota: 4 - Realmente bom

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