"[...] chegou perto demais das margens repugnantes da vida, e simplesmente se esperava que um dia desaparecesse e caísse para sua morte, rígida e fria, em uma cama de lençóis sujos."
Saído do exército devido a um acidente, Strike é agora um detive particular que está passando por crises financeira (com tanto tempo sem pegar um caso, as coisas ficaram complicadas) e sentimental (seu relacionamento montanha russa com Charlote parece ter chegado definitivamente ao fim). Logo em seguida a chegada de Robin, uma assistente temporária, ele recebe um cliente, um cliente de verdade. John Bristow o contrata para investigar o possível assassinato de sua meia irmã Lula Landry, uma supermodelo que, segundo as investigações da polícia, suicidou-se três meses antes.
"Como era fácil tirar proveito da tendência de uma pessoa à auto destruição; como era simples empurrá-las para a inexistência, depois recuar, dar de ombros e concordar que este fora o resultado inevitável de uma vida caótica e catastrófica."
Como todos os livros de investigação, O Chamado do Cuco é composto por 15% em apresentação dos personagens, 65% em infindáveis e maçantes conversas, 5% de vacilo do investigador que já sabe tudo, mas não revela nada e 15% em esclarecimento. E o resultado de tudo isso são 100% de pura mesmice; sempre a mesma fórmula, o mesmo ápice; sempre a mesma história com algumas mudanças.
Comecei a leitura em formato digital quando soube que Robert Galbraith era um pseudônimo da J.K. Rowlling, li umas 30 páginas e parei porque, como me interessei, queria comprar o livro. Recentemente o ganhei em um amigo secreto e pude iniciar a leitura, mas tive que esperar até a página 349, faltando 98 páginas para terminar o livro, depois de todo o falatório característico, é que consegui me animar com a leitura.
Tenho medo de minha opinião ser fundada mais em minhas concepções predefinidas sobre livros de investigação do que sobre este livro em si, mas irei compartilhá-la, achei a leitura enfadonha, os personagens desinteressantes (não me senti ligado a eles. Tanto que quando as coisas foram solucionadas eu não tive aquele “Oh! ” característico nesse tipo de leitura) e a história, exceto pelos personagens e o contexto, repetitiva. Mas o livro é bom, não entrou para os favoritos, mas é bom...
Contudo, pra você que ainda não leu, peço que leia e tire suas próprias conclusões a respeito e, quanto a você que já leu, quero saber a sua opinião. O que achou do livro? Concorda comigo ou tem um pensamento diferente? Diz aí nos comentários.
Nota: 3 – Bom
Muito bom!
ResponderExcluirO livro ou a resenha, Luan?
ExcluirSe for a resenha, agradeço desde heuheu
Muito bom!
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